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Aparelho de ressonância mais potente do mundo revela imagens precisas do cérebro humano

O scanner de ressonância magnética (IRM) mais potente do mundo conseguiu escanear o cérebro com um nível de precisão jamais visto, uma proeza que pode ser decisiva para detectar doenças. &#8220Vimos um nível de precisão nunca antes alcançado no CEA&#8221, disse Alexandre Vignaud, um físico que trabalha no projeto. Pesquisadores da Comissão de Energia Atômica (CEA) francesa utilizaram pela primeira vez a máquina para escanear uma abóbora em 2021. Recentemente, as autoridades sanitárias deram sinal verde para escanear humanos, e cerca de 20 voluntários saudáveis se ofereceram para que seus cérebros fossem escaneados em Saclay, subúrbio ao sul de Paris.

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O campo magnético criado pelo scanner é de 11,7 teslas, uma unidade de medida nomeada em homenagem ao inventor Nikola Tesla. Essa potência permite que a máquina escaneie imagens 10 vezes mais precisas que os IRM normalmente utilizados em hospitais, cuja potência geralmente não supera os três teslas. &#8220Com essa máquina podemos ver os pequenos vasos que alimentam o córtex cerebral, ou detalhes do cérebro que eram quase invisíveis até agora&#8221, disse.

O produto é o resultado de duas décadas de pesquisa de uma parceria entre engenheiros franceses e alemães. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão trabalhando em máquinas IRM igualmente potentes, mas ainda não começaram a escanear imagens de humanos. Um dos principais objetivos é multiplicar nossa compreensão da anatomia do cérebro e quais áreas são ativadas quando se realiza tarefas particulares.

Os pesquisadores esperam que o poder do scanner também lance luz sobre os mecanismos ocultos por trás de doenças neurodegenerativas, como Parkinson ou Alzheimer, ou problemas psicológicos, como depressão ou esquizofrenia. &#8220Por exemplo, sabemos que uma área específica do cérebro, o hipocampo, está envolvida na doença de Alzheimer, por isso esperamos poder descobrir como as células dessa parte do córtex cerebral funcionam&#8221, disse a pesquisadora do CEA Anne-Isabelle Etienvre. Os cientistas também esperam mapear como certos medicamentos usados para tratar o transtorno bipolar, como o lítio, são distribuídos pelo cérebro.

*Com informações da AFP

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